É como se conhece as pessoas. De fora pra dentro. Assim é mais fácil descrever, principalmente quando ainda se está adentrando numa alma, porque num corpo posso adentrar rapidamente, nos primeiros momentos de minha primeira impressão, que é profunda. É só acompanhar a memória de como se desbravou quem antes te era estranho, mesmo que te pareça sempre estranho. Quando se lembra do início, é certo: você conhece mais, por mais que a vontade de conhecer não deixe enxergar assim. Entre eu e ela não é diferente. Sinto conhecer menos, por mais que saiba que conheço mais, por querer conhecer ainda mais. Mas comecemos do início...
Pois bem, de fora pra dentro. Dos fios de cabelo às pontas dos dentes brancos e dedos de cores mutáveis em unhas: absolutamente brasileira. Ouça a história da família dela e você vai saber, tenho certeza: absolutamente brasileira. Ali tem miscigenação, se tem. Tem gente da terra, gente imigrada do mar. Ah, tem. De vários mares provavelmente. Daí uma beleza que pode ser difícil de entender, mas que se entende sem perceber, naturalmente, como ela parece ser. Com sorriso espontâneo ilustrou revistas de marias e joãos quando esse mundo ainda era novidade simples, quando ainda estávamos bem de fora. Dali começava um caminho pra dentro sem que nem percebêssemos, e de lá se deu um mergulho lento que até hoje ainda faz conhecer, vai sempre fazer. Chegamos à sua marca maior: ela está ali pras coisas práticas da vida, para colaborar em tudo aquilo que é seu e é concreto. Talvez por isso seja menina tão capaz de concretizar o que parece ser um caminho de desejos simples e grandes que traçou há muito tempo e está percorrendo sem dificuldades. As coisas do mundo simplesmente parecem acontecer para ela, talvez por se parecer tão disposta a ajudar a fazer com que as coisas dos outros aconteçam. Mesmo que com movimentos minúsculos, ela está ali para isso. Tanto que quando não está tanto, acho que está e sem querer peço que esteja. É como quando peço-lhe um favor sem querer, achando que ela estava quase que me pedindo para que eu o pedisse. Ou quando preciso de um... Um pote de geléia! Qualquer coisa que ela diga me faz achar que a qualquer momento pode tirar um pote de geléia da bolsa, que por acaso estava ali e agora serve pra me ajudar! Por mais surpreendente, parece natural que aquele pote esteja ali, porque a bolsa é dela. É de fora, de dentro dela.
Pois bem, de fora pra dentro. Dos fios de cabelo às pontas dos dentes brancos e dedos de cores mutáveis em unhas: absolutamente brasileira. Ouça a história da família dela e você vai saber, tenho certeza: absolutamente brasileira. Ali tem miscigenação, se tem. Tem gente da terra, gente imigrada do mar. Ah, tem. De vários mares provavelmente. Daí uma beleza que pode ser difícil de entender, mas que se entende sem perceber, naturalmente, como ela parece ser. Com sorriso espontâneo ilustrou revistas de marias e joãos quando esse mundo ainda era novidade simples, quando ainda estávamos bem de fora. Dali começava um caminho pra dentro sem que nem percebêssemos, e de lá se deu um mergulho lento que até hoje ainda faz conhecer, vai sempre fazer. Chegamos à sua marca maior: ela está ali pras coisas práticas da vida, para colaborar em tudo aquilo que é seu e é concreto. Talvez por isso seja menina tão capaz de concretizar o que parece ser um caminho de desejos simples e grandes que traçou há muito tempo e está percorrendo sem dificuldades. As coisas do mundo simplesmente parecem acontecer para ela, talvez por se parecer tão disposta a ajudar a fazer com que as coisas dos outros aconteçam. Mesmo que com movimentos minúsculos, ela está ali para isso. Tanto que quando não está tanto, acho que está e sem querer peço que esteja. É como quando peço-lhe um favor sem querer, achando que ela estava quase que me pedindo para que eu o pedisse. Ou quando preciso de um... Um pote de geléia! Qualquer coisa que ela diga me faz achar que a qualquer momento pode tirar um pote de geléia da bolsa, que por acaso estava ali e agora serve pra me ajudar! Por mais surpreendente, parece natural que aquele pote esteja ali, porque a bolsa é dela. É de fora, de dentro dela.
Joaquim Lima
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