No caminho da minha casa para o IACS, fui pensando em como seriam as pessoas que eu estava prestes a conhecer. Já havia falado com alguns pela internet, outros não. A curiosidade, confesso, era enorme. A semana de trote, apesar de muitos serem contra, é sim uma forma de integração.
Dentre muitas outras pessoas, uma menina logo chamou minha atenção. Tinha a pele cor de bombom, cabelo bagunçado e um sorriso muito expressivo. Já estava pintada com guache quando cheguei e, pelo entusiasmo, louca para fazer novos amigos. Em alguns momentos, ela me parecia chata como aquelas animadoras de festa infantil, que eu não sei o porquê, acham que as crianças são surdas e retardadas, então, berram feito loucas.
Eu com a minha timidez que me é peculiar, não me permitia falar muito com as pessoas. Precisava de tempo. Mas meus olhos continuavam a seguir aquela garota. Sempre de bem com a vida, sorridente e com sua combinação de calça jeans com Havaiana. Ir para a faculdade a deixava mais feliz, do que ganhar um prêmio de um milhão da Mega Sena.
Começaram as aulas, uma coisa havia mudado da semana do trote até aquele dia. Seus cabelos, embora ainda desarrumados, estavam mais curtos. Enrolados, eram cachinhos feitos um a um. Apesar de toda sua descontração aparente, ela era uma aluna dedicada e pontual, tá, isso só até a segunda semana de aula.
Descrevê-la me parece uma coisa complicada, é como aquelas surpresas de Kinder ovo, sabemos as possibilidades, mas nunca temos certeza do que vamos tirar. Uma música, talvez “Livin’ la vida loca”, um filme... aí é mais difícil, talvez “Curtindo a vida adoidado”. Uma personagem, eu diria uma mistura de “Luluzinha” com “Bobby”, pois acha o mundo fantástico e o aproveita da melhor maneira possível. Se fosse um doce seria uma torta de Floresta Negra, agora se fosse salgado, com certeza, arroz com feijão.
Maluca. Só existe uma palavra para quem faz duas faculdades. Quem mais seria capaz de acordar às sete da manhã para ir estagiar, fazer uma matéria em outra universidade e depois correr para a UFF. Ninguém em sã consciência faria isso, mas ela faz.
Sempre com uma opinião na ponta da língua, pode ser convidada para um baile funk ou uma ida aos museus do centro do Rio. É capaz de ir do céu ao inferno em apenas trinta segundos, sempre com um sorriso no rosto e tentando levantar o astral de quem quer que esteja a sua volta.
Apesar de todas as características já ditas, deixei a que considero mais importante para o final. Ela é aquela pessoa que você passa horas conversando, seja de seus problemas, seja dos dela, ou até não falando de nada importante, mas você nunca se cansa.
Dentre muitas outras pessoas, uma menina logo chamou minha atenção. Tinha a pele cor de bombom, cabelo bagunçado e um sorriso muito expressivo. Já estava pintada com guache quando cheguei e, pelo entusiasmo, louca para fazer novos amigos. Em alguns momentos, ela me parecia chata como aquelas animadoras de festa infantil, que eu não sei o porquê, acham que as crianças são surdas e retardadas, então, berram feito loucas.
Eu com a minha timidez que me é peculiar, não me permitia falar muito com as pessoas. Precisava de tempo. Mas meus olhos continuavam a seguir aquela garota. Sempre de bem com a vida, sorridente e com sua combinação de calça jeans com Havaiana. Ir para a faculdade a deixava mais feliz, do que ganhar um prêmio de um milhão da Mega Sena.
Começaram as aulas, uma coisa havia mudado da semana do trote até aquele dia. Seus cabelos, embora ainda desarrumados, estavam mais curtos. Enrolados, eram cachinhos feitos um a um. Apesar de toda sua descontração aparente, ela era uma aluna dedicada e pontual, tá, isso só até a segunda semana de aula.
Descrevê-la me parece uma coisa complicada, é como aquelas surpresas de Kinder ovo, sabemos as possibilidades, mas nunca temos certeza do que vamos tirar. Uma música, talvez “Livin’ la vida loca”, um filme... aí é mais difícil, talvez “Curtindo a vida adoidado”. Uma personagem, eu diria uma mistura de “Luluzinha” com “Bobby”, pois acha o mundo fantástico e o aproveita da melhor maneira possível. Se fosse um doce seria uma torta de Floresta Negra, agora se fosse salgado, com certeza, arroz com feijão.
Maluca. Só existe uma palavra para quem faz duas faculdades. Quem mais seria capaz de acordar às sete da manhã para ir estagiar, fazer uma matéria em outra universidade e depois correr para a UFF. Ninguém em sã consciência faria isso, mas ela faz.
Sempre com uma opinião na ponta da língua, pode ser convidada para um baile funk ou uma ida aos museus do centro do Rio. É capaz de ir do céu ao inferno em apenas trinta segundos, sempre com um sorriso no rosto e tentando levantar o astral de quem quer que esteja a sua volta.
Apesar de todas as características já ditas, deixei a que considero mais importante para o final. Ela é aquela pessoa que você passa horas conversando, seja de seus problemas, seja dos dela, ou até não falando de nada importante, mas você nunca se cansa.
Mel
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